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"Uma fulgurância como essa é uma dádiva ímpar. Ainda bem que você também teve um vislumbre disso comigo."

Daria é um espírito encontrado em Spiritfarer. A personagem foi lançada dia 20 de abril, na atualização de Outono, 2021.

Paciente de um antigo hospital decadente em Overbrook sob os cuidados de Jackie, Daria vivencia uma síndrome comportamental conhecida como cromestesia, ou sinestesia som-cor, que causa uma relação complicada com as pessoas, pois elas não vivenciam a realidade como ela. Jackie acredita erroneamente que sofre de catatonia, que normalmente é um sintoma de transtornos de humor e, menos comumente, de esquizofrenia. A cromestesia de Daria é aparente em seu evento, Palácio Mental, onde Stella pode se conectar com ela por meio da música.

Sobre[]

Descrição[]

Daria é um morcego-da-fruta grande, com asas roxas e grandes orelhas amareladas, adornando sua flor de açafrão majestosa nas costas e um colar emplumado semelhante à um casaco de pele.

Evento[]

Sendo um evento especial e exclusivo para a ilha onde está o Hospital, o Palácio Mental de Daria é uma maneira de restaurar o hospital decadente e conhecer mais sobre a vida da personagem. Durante o encontro com ela, o jogador descobre o que ela sofreu em instituições de saúde mental pelo ponto de vista diferente dela, já que ela não vê a realidade como as outras pessoas.

Ao final dos encontros, o jogador recebe o item Mola Radiante, que permite a compra de novos itens na máquina de vendas.

Vida[]

Daria era uma paciente jovem sob os cuidados de Jackie e Stella - quando ela ainda estava em treinamento. Conhecê-la era difícil, as visitas de sua família eram raras e não demoravam e a própria Daria forneceu pouquíssima informação sobre seu passado. Ainda assim, Stella conseguiu juntar informações de que Daria era uma estudante brilhante e popular e, embora excêntrica, era uma musicista e pintora talentosa, indo bem em sua carreira prestigiosa. No entanto, como jovem adulta, sua condição começou a piorar e tornou-se tão insuportável que ela precisou abandonar a faculdade. Os próximos incontáveis anos foram de um mistério sem fim para Stella, ela apenas sabia que isso prejudicava muito a saúde da jovem.

Ela sofreu uma série de sintomas físicos e psicológicos que exigiam sua permanência na internação psiquiátrica - o mais aparente deles sendo a catatonia - como Jackie menciona em um diálogo -, um sintoma comumente observado em pacientes com esquizofrenia, o que parece se encaixar com a condição de Daria quando ela descreve ouvir gotejos quando ninguém mais ouvia, ela via e ouvia coisas que ninguém mais vivenciou, assim como ela descreve o oceano como uma alucinação, dizendo que ele aumentou, com o tempo, eventualmente afogando-a. Antes da chegada de Stella, os cuidadores precisavam contê-la e não conseguiam saber que ela estava se afogando, pois eles não viam o oceano em que ela vivia, porém, quando Stella começou a trabalhar na instituição e se tornou sua cuidadora, as coisas mudaram - ela entendia.

Desilusões e alucinações são sintomas de esquizofrenia, assim como a fala desorientada - que Daria exibe em diversos diálogos, especialmente no primeiro encontro. Enfim, os arquivo na Sala B-2522 explicam sobre a real condição de Daria e também conecta as artes psicodélicas presentes em seu evento, que representam como ela sente os sons. O retrato dela foi incrivelmente bem escrito, já que destaca como sua condição criou imensos problemas para ela, mas ela não é definida por isso - faz parte de quem ela é - e, quando ela estava viva, apenas Stella poderia entender.[1]

Após a demissão de Jackie, Stella se tornou uma dos principais cuidadores de Daria e se aproximou bastante dela, então, contra o protocolo do departamento e, aparentemente, encorajada pelo estilo rebelde de Jackie, Stella contrabandeou materiais de arte para Daria, o que ajudou imensamente em sua recuperação, tanto que, após um período relativamente curto, ela pôde ser transferida para uma instituição mais adaptada, onde ela viveu por muitos anos em uma condição estável e pacífica.

Stella a visitava com certa frequência e, quando ela partiu por seus inúmeros problemas de saúde, Stella - agora uma enfermeira de cuidados paliativos experiente - estava ao lado de seu leito.

Humor[]

Influências[]

Bônus[]

Daria não possui bônus de humor, diferente dos outros espíritos.

Casa[]

Arquivos[]

  • Tem cromestesia, ou seja, sinestesia de som para cor.
  • Era muito popular na faculdade de belas-artes.
  • Queria não se comportar tão mal quando recebe visitas.

Missões[]

  • Velho Guitarrista Cego: "Jackie não estava no posto de sempre, e eu consegui entrar no quarto da "paciente difícil". Ela parece alheia, mas será que eu consigo fazê-la voltar a si?"
    1. Toque a melodia estranha no quarto da paciente "difícil".
    2. Acode a "paciente difícil".
    3. Fale com Daria.
  • Composição VIII: "Daria me pediu um instrumento estranho: "uma escuna delicada, com mastros de cristal e velas de aço curvo". Será que o Francis pode me ajudar?"
    1. Precisa desbloquear a seguinte tarefa antes de prosseguir
      "Cuidado: Frágil".
    2. Após completar a tarefa, o jogador consegue o Instrumento Estranho.
    3. Dê o instrumento estranho a Daria, no Overbrook.
  • A Ronda Noturna: "Agora que o Jackie foi embora, ficou ainda mais claro que o Overbrook tem problemas sérios de pessoal. Vou ajudar o encarregado a procurar funcionários novos para cuidar melhor dos pacientes."
    1. Complete as brincadeirinhas do encarregado para preencher as vagas de trabalho do Overbrook.
  • A Balsa da Medusa: "Sempre misteriosa, Daria me pediu para tocar a tal música do lado de fora do quarto dela. Vou tentar."
    1. Toque a música da Daria na frente do quarto dela no Overbrook.
  • Os Dias Titânicos: "A experiência com a Daria foi intensa, mas acho que ela está melhor. Se eu melhorar o Overbrook, aposto que ela se recupera ainda mais."
    1. Compre itens novos na máquina de lanche.
  • A Onda: "A área perto da central elétrica do Overbrook está bem melhor. Acho que vou tocar a música da Daria ali."
    1. Toque a música da Daria perto da central elétrica do Overbrook.
  • A Última Ceia: "A área do refeitório do Overbrook está bem melhor. Acho que vou tocar a música da Daria ali."
    1. Toque a música da Daria no refeitório do Overbrook.
  • Quartos à Beira-mar: "A área ao redor da máquina de lanche do Overbrook está bem melhor. Acho que vou tocar a música da Daria ali."
    1. Toque a música da Daria perto da máquina de lanche no Overbrook.
  • Impressão, Nascer do Sol: "Daria está pronta para passar pelo Portal Eterno. Acho que ela não gosta muito do barco, então é melhor ir direto, sem demora."
    1. Leve Daria ao Portal Eterno.

Diálogos[]

Comida[]

  • Prato favorito: Maçã Maçã
    • "Crocante. Ácida. Doce. Enfim, maçã. Uma fruta sem igual."
  • Gosta
    • "Fresca. Delicada. Suculenta. Que fruta deliciosa. Obrigada."
  • Neutro
    • "Sim. Obrigada."
  • Não gosta
    • "Não vou comer isso. Traga outra coisa."
  • Repetido
    • "Não quero comer comida repetida."
    • "Não dá. Chega. Quero outra coisa. Por favor."
  • Sem fome
    • "Não. Já chega."
  • Com fome
    • "Estou fraca. Me dê comida, por favor."
    • "Stella, a fome me tortura."
  • Faminta
    • "É um ronco infinito. Doloroso. É fome."
    • "Estou desvanecendo aos poucos. Meu corpo precisa de mantimentos."
  • Não comestíveis
    • "Não. Quero uma comida fresca. Delicada."

Abraços[]

  • Abraçando
    "Já chega."
    "Macio e suave. Delicado."
    "Um abraço forte. Um coração generoso."
  • Se abraçou recentemente
    "Não. Me deixe em paz. Por favor."
    "Não encoste em mim. Por favor."
    "Por favor. Fique longe."

Palácio Mental[]

Cuidado! Possíveis spoilers à seguir!

"Stella, você será o meu farol. Pegue esse violão grosseiro e toque a minha música. Aí eu saberei que as águas são seguras. E eu virei ao seu encontro. E se, lá embaixo, eu ainda conseguir ver o brilho deste tesouro… Bem, sei que, juntas, podemos mergulhar para buscá-lo."

Daria PM

A Balsa da Medusa[]

  • Introdução
    "Da primeira vez que você subiu a torre, viu apenas uma coisinha frágil que precisava de cuidado e compaixão. Você não viu as amarras de aço que o gigante pôs em mim. Muito menos o mar revolto que havia aqui dentro, que foi ficando cada vez mais furioso, de acordo com o gênio mercurial do gigante. Pois é. Você só viu a dor, e não se atentou para a ferida."
  • Início
    "Não causa espanto, portanto, que você não estivesse pronta para os estertores finais do gigante. Para o momento em que ele confrontaria os próprios demônios e perderia. Sua confusão é compreensível e já era mesmo esperada. Quando o mar revolto e invisível me levou, e eu, pesada e desancorada como estava, afundei."
  • Metade
    "Eu já conhecia bem as profundezas daquele mar e preferia nunca ter voltado ali. Pois lá vivia toda sorte de monstros implacáveis. Dentes afiados, presas imensas, escamas impenetráveis. Feras com fome de sofrimento e dor, de dúvidas, de lembranças e de mentes. Ávidas por qualquer migalha. Para sobreviver, eu lutei e me debati. Tanto fiz que acabei me libertando das amarras e também das fibras de mim mesma. E as feras, é claro, devoraram tudo isso de que eu me livrei."
  • Final
    "Leve e livre, flutuei de volta à superfície, para bem longe dos monstros. Foi então que mãos suaves me ergueram de um mar ainda mais suave. E ali, cercada de figuras etéreas, nem boas nem más, eu contemplei uma imagem que estava gravada a ferro e fogo na minha mente vazia. Pois, através dos covis dos monstros, tive um vislumbre de uma centelha estranha: vestígios, naufrágios de viagens de outrora, com tesouros de um passado há muito esquecido."

A Onda[]

  • Introdução
    "Tenho uma lembrança tão profunda que jamais poderia esquecer. O dia em que comecei a ouvir o som. Primeiro bem de leve, mas foi ficando mais forte. Plip. Plop. Pingos d'água distantes que só eu ouvia. Acho que interpretei como um sinal. De que eu já não tinha lugar no confinamento confortável daquela casa de família. Assim, fui embora, à procura da origem do barulho."
  • Início
    "No começo da minha jornada, o mundo foi gentil comigo. Lembro bem da grama macia e da brisa suave. Continuei seguindo o som dos pingos. E acabei nem percebendo que o nível da água ia subindo e subindo. De repente, me peguei vadeando um terreno inundado, enlameado. Cercada de uma névoa espessa. Vejo centelhas, ouço ganidos e rosnados."
  • Metade
    "Não tenho muita lembrança desse período. Andanças que duraram uma eternidade. Não há mergulhador capaz de restaurar essas lembranças. Elas foram apagadas. Sem deixar vestígio. É como se nunca tivessem existido. Caído em uma das fissuras do tempo. Mesmo assim, elas existiram. A lama e os arranhões servem de testemunha."
  • Final
    "As águas subiram tanto, mas tanto, que nada as atravessa. Um oceano infinito. De uma placidez insuportável. A lama se dissipou. E as águas nunca estiveram tão claras. O plip-plop parou. Assim, só me resta mergulhar mais fundo, e eu mergulho. Mas tem que ser com calma e cautela, para não remexer o lodo que se acumulou ao longo das eras, Formando um manto tranquilo, mas frágil."

A Última Ceia[]

  • Introdução
    "Este navio naufragado se esconde entre rochedos e a lama. Só um leve brilho denuncia sua existência. Está adernado, abandonado e esquecido. Mas, conforme me aproximo, ouço o barulho: vozes tristes e felizes, sons e pancadas alegres. No barco moram várias sombras sem rosto: pai e mãe, irmãos e irmãs que vivem às voltas. Uma cacofonia ao mesmo tempo cativante e terrível."
  • Início
    "Uma das sombras me escapa. Ela é proteiforme e atonal. Insubstancial. Tem um quê fantasmagórico que eu não entendo e parece resistir deliberadamente ao foco. Levo um tempo para aceitar o que ela é: um eco de um "eu" antigo. Resquícios que as profundezas não devoraram. Ou, quem sabe, ignoraram. Um tesouro de valor imensurável. Eu a olho com curiosidade e resguardo."
  • Metade
    "De repente, uma profunda tristeza me toma. Pois percebo ou lembro uma verdade fundamental que eu talvez preferisse ignorar. A imagem emana uma alegria caótica. Uma família unida por conflitos e pelo riso."
  • Final
    "Se, em algum momento, um artista todo-poderoso avaliasse essa pintura, e decidisse remover a sombra espectral e solitária, a composição não perderia em nada. Ninguém sequer notaria."

Quartos à Beira-mar[]

  • Introdução
    "Após uma eternidade à deriva, este lugar me acolheu. Você nem teria me reconhecido. Queimada de sol, descascando. Quase explodindo. Uma mente inchada com pensamentos confusos sobre si mesma e os outros. Detritos inúteis recuperados das profundezas."
  • Início
    "Eles me prendem aqui, amarras grosseiras. E quando eu chiei e me debati e me revoltei, eles me prenderam com ainda mais força. Um método bruto. Mas, como vim a entender, eficaz. Por algum tempo, eles não viam o mar revolto, com ventos e tempestades intensas. E suas ondas, que fui obrigada a engolir, deixando-me enjoada, machucada, elas entenderam que não era a minha hora de afundar. Eu não sobreviveria a uma viagem dessas."
  • Metade
    "Agora tudo mudou. Os encarregados novos, eles são... Diferentes. Silenciosos. Graciosos nos movimentos. Calçam luvas macias e sapatos aveludados. Trabalham, circunspectos, à minha volta. Um exército invisível de ajudantes espectrais. Sempre atendendo a cada necessidade minha."
  • Final
    "E então, Stella, veio você. Também com amarrações, mas diferentes. Você é a única que compreende o mar. Que entende que não é para ter medo dele, e sim para comemorar esse verdadeiro milagre. Um relicário de tesouros estranhos e exóticos. De uma beleza espantosa e sobrenatural. Só você pode explorar esse mundo estranho comigo, fazendo vezes de âncora, de boia e de corda de segurança. Obrigada, Stella."

No Portal Eterno[]

Cuidado! Possíveis spoilers à seguir!

"Stella, eu preciso da sua ajuda. Tem mais um mergulho. Bem longe daqui. Você sabe do que eu estou falando, não é?"

  • No barco
    "O ar está diferente. Chegamos, não é?"
    (jogador diz "sim")
    "Então vamos partir."
  • Stella remando até o Portal Eterno
    "O ar é tão... característico. Sim, agora eu entendo. Todos os pedaços da identidade que se perderam... Eles devem estar aqui."
    ...
    "Você parece abatida. Não fique assim. Você sempre soube, Stella. Sempre soube. Você achou que não ia acabar assim? Não, ao contrário dos outros, você não me engana. As leis deste oceano não me afetam."
    ...
    "Você viajou comigo, Stella, e eu fico muito grata. Você é a única pessoa que vê beleza nas profundezas. Os fenômenos que me maravilharam e me alienaram."
  • Logo antes de chegar ao Portal Eterno
    "Eu não preciso da sua pena. Entendeu agora? Uma fulgurância como essa é uma dádiva ímpar. Ainda bem que você também teve um vislumbre disso comigo."
  • No Portal Eterno
    "Agora você entende, né? A minha transparência. Minha falta de substância. Não estou melhorando. Desde a tempestade... A cada dia, novos feixes de mim caem no esquecimento. Já perdi tanto... tanto... Não tem esperança para mim. Estou abaixo da massa crítica da existência. Ecos de ecos não duram muito."
    ...
    "Adeus, Stella."

Curiosidades[]

  • O jogador pode escolher dar uma maçã à Daria antes de partir para a última viagem de Stella.

Notas do Jogo[]

  • Já que ela passa maior parte do tempo em Overbrook, sempre tente passar por lá por volta do amanhecer para mantê-la alimentada e abraçada para alcançar o humor estático.
  • Sendo próximo ao final do jogo, o jogador provavelmente terá um estoque de frutas - especialmente maçãs - no inventário, elas devem ser usadas para alimentar Daria.

Menções no livro de artes[]

Daria era uma paciente jovem sob os cuidados de Jackie e Stella - quando ela ainda estava em treinamento. Ela sofreu uma série de sintomas físicos e psicológicos que exigiam sua permanência na internação psiquiátrica - o mais aparente deles sendo a catatonia, um sintoma comumente observado em pacientes com esquizofrenia. Após a demissão de Jackie, Stella se tornou uma dos principais cuidadores de Daria e se aproximou bastante dela.

Conhecê-la era difícil, as visitas de sua família eram raras e não demoravam e a própria Daria forneceu pouquíssima informação sobre seu passado. Ainda assim, Stella conseguiu juntar informações de que Daria era uma estudante brilhante e popular e, embora excêntrica, era uma musicista e pintora talentosa, indo bem em sua carreira prestigiosa. No entanto, como jovem adulta, sua condição começou a piorar e tornou-se tão insuportável que ela precisou abandonar a faculdade. Os próximos incontáveis anos foram de um mistério sem fim para Stella, ela apenas sabia que isso prejudicava muito a saúde da jovem.

Contra o protocolo do departamento e, aparentemente, encorajada pelo estilo rebelde de Jackie, Stella contrabandeou materiais de arte para Daria, o que ajudou imensamente em sua recuperação, tanto que, após um período relativamente curto, ela pôde ser transferida para uma instituição mais adaptada, onde ela viveu por muitos anos em uma condição estável e pacífica. Stella a visitava com certa frequência e, quando ela partiu por seus inúmeros problemas de saúde, Stella - agora uma enfermeira de cuidados paliativos experiente - estava ao lado de seu leito.

A flor de Daria, um açafrão, é associada à criatividade, invenção, sexualidade, amor e morte, sendo, também, uma planta muito prática usada por milênios na culinária e para fins medicinais, assim como um pigmento vibrante para pinturas.[2]

Referências[]

  1. Agradecimentos e créditos ao comentário de u/Hinkyponk_
  2. Spiritfarer - The Artbook
Personagens
Protagonistas StellaDaffodil
Espíritos AliceAstridAtulBeverlyBruce & MickeyBuckDariaElenaGiovanniGustavGwenJackieLilyStanleySummer
Outros AlbertAlexCaronteFrancisHadesIrinaMashaOlgaSusanTheodore
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